segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aplicativo ( Recanto do Saber)

Educação no Trânsito


O aplicativo Recanto do Saber foi criado no Courselab 2.4 desenvolvendo o tema Educação no trânsito. O conteúdo foi abordado através de uma linguagem simples com o auxilio de figuras que tornaram o trabalho mais apreciativo. A princípio deve-se instalar o aplicativo no computador. Após isso é só dar asas a criatividade!

A disposição dos slides corresponde à seqüência lógica de apresentação do conteúdo que almeja apresentar o conceito de trânsito, de semáforo, o significado das cores e suas respectivas mensagens.

Os agentes são utilizados ao longo da apresentação para intermediarem o diálogo existente entre o conteúdo do aplicativo é a criança. A diversidade do aplicativo garante a animação visual do trabalho final.

O publico alvo são crianças da Educação Infantil que precisam ter acesso a esse conteúdo para aprender desde cedo como se relacionar com os elementos do trânsito, cujo o desrespeito é refletido nos elevados indíces de acidentes no trânsito.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A importância da afetividade na formação do educando

A importância da afetividade na formação do educando. Sandra Gurjão da Silva graduanda do 6º semestre do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade do Estado do Amapá-UEAP, Macapá/AP-2009.

Na busca de compreender melhor a importância da afetividade para o desenvolvimento do aluno no processo educativo, a qual traz uma enorme contribuição para a prática profissional docente e consequentemente, para a eficácia do processo educativo.No presente estudo, fez-se uma reflexão teórico-prática a respeito da afetividade como elemento fundamental no processo de apropriação do conhecimento. Tendo como foco mostrar os vários aspectos da afetividade como fonte impulsionadora do processo e desenvolvimento da aprendizagem do aluno. É o professor quem tem grandes responsabilidades na renovação das práticas escolares e, conseqüentemente, na mudança que a sociedade espera da escola, na medida em que é ele quem faz surgir novas modalidades educativas visando novas finalidades de formação, só atingível através dele próprio. Assim, o professor é o responsável pela melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, cabendo a ele desenvolver novas práticas didáticas que permitam aos discentes um maior aprendizado. Para a realização desta pesquisa foi usado o método de pesquisa bibliográfico, concretizada mediante o uso de referenciais teóricos, a cerca dos diferentes conceitos de afetividade. Desta forma para uma melhor compreensão do exposto ressalta-se que este trabalho encontra-se disposto em três capítulos que irão abordar enfoques diferenciados. Onde em cada capitulo busca-se abordar que o desenvolvimento é uma construção progressiva em que se sucedem fases com predominância afetiva e cognitiva, pode-se afirmar que, por meio das atividades voltadas para o desenvolvimento da afetividade, a criança expressa, assimila e constrói a sua realidade bem como conceitos afetivos que irão segui-los ao longo da vida.

Apoio: Universidade do Estado do Amapá – UEAP

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Qual o papel do professor?

• Gustavo Ioschpe:

Nasceu em Porto Alegre, 1977, Economista e Graduado em Ciência Política e Administração Estratégica. Foi colunista do Jornal Folha de São Paulo. Atualmente é colaborador da Revista Veja e Colunista do Jornal Zero Hora.


Qual o papel do professor?

Atualmente, discute-se muito a valorização do educador, tato no seu ambiente de trabalho que é a escola, quanto na sociedade que é o centro da sua existência. Mas discute-se também sobre seu papel social no contexto educacional onde sua ação pedagógica ainda é aquela em que a aluno é tido como objeto do conhecimento e não um sujeito construtor do próprio conhecimento.
Partir do discurso em que o professor brasileiro é tido como um pobre coitado vitima de um sistema educacional que o “obriga” a ser um objeto que reproduz os paradigmas pré-estabelecidos pelo sistema vigente, e não a ser um sujeito social que é responsável pelo seu ato dentro de contexto: a educação.
A educação deve ser um instrumento que possibilite a emancipação social do ser humano, capacitando sua vida para a vivencia coletiva a para conquista de sua dignidade. Mas, para tanto, o professor precisa considerar que seu papel é um dos componentes essenciais para que essa educação de fato ocorra.
Daí a necessidade de se pensar qual o verdadeiro posicionamento do professor em todo esse processo de emancipação social, onde o pensamento do professor , segundo Ioschpe (2007) é aquele, em que ele ainda é vitima de um sistema vigente, no qual sua ação é desvalorizada, e não tem o devido reconhecimento de seu trabalho,em todo processo de formação do sujeito.
O professor deve ter consciência de que é preciso redefinir esse papel, e prender que ele também é sujeito em sua ação. Segundo Freire (1996);
(...) Não é possível à assunção que o sujeito faz de si numa certa forma de estar sendo sem disponibilidade para mudar. Para mudar e o desejo do processo se faz necessariamente sujeito também. (pg. 40)

O professor precisa sentir-se parte do conjunto, assumir seu verdadeiro papel de sujeito social e deixar o lugar de reproduz social.
Ioschepe descreve que a sociedade reconhece o papel do professor no processo de formação dos alunos, mas o professor não se reconhece como ator principal, responsável pelo fracasso do aluno na escola. O professor deve assumi esse papel pois quando ensina e aprende juntamente com aluno. Imbernón diz que a formação do professor.
(...) se a formação deve ser direcionada para o desenvolvimento e a consolidação de um pensamento educativo, incluindo os processos cognitivos e afetivos que incidem na prática dos professores, esse pensamento educativo deveria ser produto de uma práxis uma vez que decorrer do processo não apenas se ensina, mas também aprende. (pg.63)

Um professor verdadeiramente comprometido com sua função social, usa inquietações para buscar outros caminhos, como desafios a serem enfrentados e vencidos, como oportunidade de desenvolver sua criatividade, seu saber, e sua experiência.
Mas, a escola tem também que está consciente do seu papel social, tem que está aberta as mudanças em seus sistemas convencionais, revendo os seus objetivos educacionais para então adotar mecanismos que atendam o trabalho do educando e auxiliem o trabalho do professor.
Muitas vezes o professor justifica o que ele não faz em função de determinações maiores. È evidente que existem coisas que nos são impostas, que precisamos fazer mesmo não compreendendo o sentido, mas que fique reduzido ao mínimo possível, caso contrario, iremos nos colocar fora da historia, como se não pudéssemos alterá-la.
Mas é obvio que o professor tem o poder nas mãos, mas é preciso uma tomada de consciência por parte do mesmo, para deixar de ser um objeto - vitima de sua própria ação.


REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo . Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
IMBERNÓN. Francisco. Formação Docente e Profissional : Forma-se para Mudança e a Incerteza . São Paulo. 2001.
REVISTA VEJA. Professor desvalorizado. Gustavo Ioschpe. São Paulo .2007

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Resumo : Sobre Identidade e Diferença

A temática abordada pela autora tem exercido uma grande influência, no que se refere ás vinculações existentes entre diferença e identidades, e busca através da visão de outros autores analisar como a diferença é marcada em relação á identidade?

Primeiramente Woodward analisa algumas formas pelas quais as culturas fornecem sistemas classificatórios, sistemas estes que aplicam um princípio de diferença a população de tal maneira que é capaz de utilizar mecanismos simbólicos de representação que os excluem dos ditames da sociedade. E essa representações reafirmam o domínio de um grupo que manter o “poder”como descreve Vorraber que segundo essa concepção representações seriam

Noções que se estabelecem discursivamente, instituindo significados de acordo com critéue se estabelecem discursivamente, instituindo significados de acordo com critsistemas classificatorios rios de validade e legitimidade estabelecidos segundo relações de poder. (...) as representações são mutantes, não fixas, e não expressam, nas suas diferentes configurações aproximações a um suposto “correto”, “verdadeiro”, “melhor’. (VORRABER, 2001 , p41)

Além de reafirma esse domínio esses símbolos de representação estabelecem fronteiras entre o que está incluído e o que esta excluído, onde reproduzir significados desse domínio , seja pela língua que falam, seja pelas riquezas matérias e simbólicas que concentram e distribuem, atribuem significados aos mais fracos, e lhes impõem significados que não narram sua especificidade.

As identidades são construídas por meio da marcação da diferença, e elas se dão tanto por meio de sistemas classificatórios, quanto por formas de exclusão social.

Numa argumentação inerente ao assunto, a autora utiliza a afirmativa de Èmile Durkheim ao dizer que os sistemas classificatórios

dão ordem á vida social, sendo afirmados nas falas e nos rituais. (...) e se quisermos compreender os significados partilhados que caracterizam os diferentes aspectos da vida social, temos que examinar como eles são classificados simbolicamente. ...(WOODWARD, p40)

Uma boa alusão ao que a autora se refere pode ser encontrada no exemplo que Durkheim utiliza á religião para representar como os processos simbólicos funcionam, mostrando que as relações sociais são produzidas e reproduzidas por meio dos ritos e símbolos os quais classifica como profano e sagrado, onde o sagrado é aquilo que é colocado á parte, isto é, a parcela de uma minoria que sofrem imposições de significados marcados por uma maioria.

Temos, portanto neste primeiro momento, a diferença como aquilo que separa uma identidade da outra, estabelecendo distinções, posições, e situações que caracterizam as construções de identidades partidas em oposição a “nós” e “eles”, e isso aponta a construção sistemas classificatórios como um mecanismos que propicia a cultura meios pelos quais damos sentido ao mundo social e construímos significados. E o processo de significados são processos sociais.

Nessa mesma linha de raciocínio a autora utiliza o pensamento de Claude Leví-Strauss para atribuir uma visão, mas ampla sobre a produção de significados e reprodução das relações utilizando o exemplo da comida para estabelecer uma identidade entre nós.

Pois o consumo de alimentos tem uma dimensão política, social, cultural sobre a sociedade, e a identidade pode se definir apenas com base nesse particular, pois as fronteiras existentes entre os que podem e os não podem adquirir certos alimentos podem classificá-los entre os incluídos em um sistema particular de crenças e daqueles que estão excluídos.

Subseqüentemente ao exposto, Woodward descreve argumentos de Mary Douglas, ao discorrer que os alimentos também caracterizem uma sociedade pela sua etnia, raça, gênero, classe, idade, dando–lhes uma representação especifica.

Ao enfatizar argumentos de alguns autores de como as identidades são construídas, que a autora sugeriu que as identidades são construídas como forma de oposições binárias, onde a diferença pode ser construída por meio da exclusão ou da marginalização, ou por meio de uma fonte de diversidade, de heterogeneidade.

Talvez esse processo de construção, lance fora o processo violento de homogeneização e simplificação que tem praticamente nos imobilizado e impossibilitado de pensares alternativas para a dominação, a desigualdade e a exclusão.


COSTA.Marisa Vorraber.Currículo e Política Cultural. Rio de Janeiro. DPeA. 2001

Amanha será para sempre

"Hoje é um dia muito especial para você,
respire, cante, dance, extravase e lembre viva com
bastante alegria, e amanha lembre será um novo dia".
(autor desconhecido)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


"Segue o teu destino...Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra de árvores alheias"